

Na minha sala, no escritório da empresa (e a quanto tempo não a utilizo!), tenho um quadro exatamente como este da foto. Eu me apaixonei por ele há alguns anos e sempre fiz questão de deixá-lo à vista.
Em um mundo onde todos veneram a perfeição, do power point incrível e da foto de tirar o folego, ao corpo escultural, trazer um pouco de realidade para o dia-a-dia sempre fez muito sentido para mim.
Quanto mais eu pratico o meu propósito de vida, o de mover as pessoas para frente, mais eu vejo o quanto esse culto, a algo perfeito, só nos deixa ainda mais distantes de nos tornar quem realmente nascemos para ser e, assim, poder contribuir com nosso melhor para o mundo.
Desde que nascemos aprendemos que errar é ruim. Quando pequenos, ficamos de castigo. Maiores, na escola, não passando na prova ficamos de recuperação e já como adultos erros podem nos custar o emprego! E com isso, vamos ficando com medo de errar e travando cada vez que um erro acontece.
Porém é justamente errando que se torna possível aprender.
Tive essa conversa com meu filho esses dias. Ele ficou chateado porque, em uma das provas, errou uma conta simples, que sabia, mas que por pressa e desatenção colocou a resposta errada tirando uma nota menor do que a que poderia ter tirado. O meu comentário foi “mas é justamente esse seu erro que vai te permitir ter mais atenção da próxima vez. É justamente esse erro que te permite continuar aprendendo, evoluindo e sabendo que não existe um ponto de chegada e sim uma constante evolução!”

Quanto mais medo de errar nós temos, menos desenvolvemos nossa autoconfiança, fundamental para sermos bem sucedidos naquilo que decidimos fazer!
Como disse recentemente, em uma live, minha mentora amada Soraia Schutel: “É preciso ressignificar o erro. Ele é um grande mestre e existe para nos ajudar a evoluir. É um sinal de que precisamos melhorar algo.”
O que não pode é justamente errar e paralisar-se. Ao cometer o erro continuar tentando, até acertar e, vir a cometer o próximo erro. Se a vida está em constante evolução, por que para com os nossos erros (e acertos) isso seria diferente?
Portanto da próxima vez que você errar reflita, pergunte o que a vida quer te ensinar, o que você ainda tem para aprender?
Como todo bom processo de autoconhecimento, que acontece de dentro pra fora, é justamente aí que você encontrará suas respostas!
E você, como tem encarado os seus erros?
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